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A Rainha do Castelo de Ar (Millennium #03) – Stieg Larsson

1 mar

A Rainha do Castelo de ArEditora: Companhia das Letras

Sinopse: Neste terceiro e último volume da série, Lisbeth Salander se recupera, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, enquanto Mikael Blomkvist procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga, acusada de vários crimes. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. E agora conta com excelentes aliados. Além de Mikael, jornalista investigativo que já desbaratou esquemas fraudulentos e solucionou crimes escabrosos, no mesmo front estão Annika Giannini, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria. Com a ajuda deles, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.

Estou extremamente com ressaca literária. O que dizer desta obra magnífica? Com toda certeza a trilogia Millennium está nos meus livros favoritos. Stieg Larsson nos introduz em um mundo totalmente contraditório e realista demais, o qual nos faz vivenciar a disputa pelo poder, nos quais os direitos violados de diversas formas apresentados, faz o leitor virar cada página de forma compulsiva, e é extremamente interessante a forma como vai sendo desvendado os “mistérios”, entretanto, o objetivo final, é demonstrar a violência de todos os dias cometida contra as mulheres. Continue lendo

A Menina Que Brincava Com Fogo (Millennium #02) – Stieg Larsson

30 jan

m2Editora: Companhia das Letras

Sinopse: Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi mor-to a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes – um Colt 45 Magnum – não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis – e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados. A menina que brincava com fogo segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado.

Na primeira obra, Os Homens que não Amavam as Mulheres, foi um livro muito interessante. Em cada capitulo ele apresenta estatísticas relacionados aos direitos violados contra as mulheres na Suécia, seja em que âmbito se apresente.

Conforme apresentado na resenha anterior, Lisbeth e Mikael representam o coração da história. Lisbeth tem problema em se relacionar, de confiar nas pessoas, conforme apresentado no final do primeiro livro, ao perceber que nutria sentimentos por Mikael, ela simplesmente sai da vida dele, deixando ele triste pela forma como ela cortou a relação. Continue lendo

Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Millennium #01) – Stieg Larsson

16 jan

imagem_large.dllEditora: Companhia das Letras

Sinopse: Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada – o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mas as inquirições de Mikael não são bem-vindas pela família Vanger. Muitos querem vê-lo pelas costas. Ou mesmo morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados – de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois… até um momento presente, desconfortavelmente presente.

Ler essa obra apresentada por Stieg Larsson, tem se mostrado um momento ímpar na literatura, já que ultimamente tem sido difícil encontrar livros com conteúdos realmente interessantes e com excelente desenvolvimento. Inicialmente, quando recebi a indicação desse livro, ao verificar o título, não senti muito interesse, protelei a leitura o quanto pude, até que houve outra indicação e resolvi dar uma chance. E acreditem, é bom nos surpreendermos de forma muito positiva, o livro com toda certeza superou as expectativas. Continue lendo